Por que a Enfermagem deve votar na Enfermagem?


05.10.2018

 

Caros colegas da enfermagem e amigos desta categoria que é de todos, pois voltada para o bem-estar do ser humano. Precisamos conversar sobre eleições.
Domingo está chegando e creio que será o dia mais importante deste país em 2018, porque determinará quem serão os representantes do povo brasileiro durante quatro e oito anos.

Neste 7 de outubro, elegeremos talvez o presidente da República, pois este pleito poderá ser decidido ainda em um segundo turno. Mas, definitivamente, será neste domingo que votos importantes estarão sendo computados: os do Legislativo estadual e federal – Alerj, Câmara dos Deputados e Senado. Nestas casas são elaborados os Projetos de Lei que, após observados, são votados e passam a vigorar como leis a serem cumpridas após a sua publicação.

E o que mais nós desejamos hoje da nossa vida profissional, colegas da enfermagem, senão o reconhecimento do nosso valor, através da aprovação do Projeto de Lei 2295/2000, o PL das 30 horas para a enfermagem que, vejam, dorme há 18 anos no Congresso Nacional, em Brasília. Esta importante decisão para a sociedade permitirá uma jornada de trabalho mais humana aos trabalhadores e, com certeza, mais produtiva e segura para quem está submetido aos nossos cuidados. É, portanto, essencial, pois trata da preciosa saúde: a do paciente e a nossa.

E por que tantas outras leis menos necessárias são sancionadas e a nossa não sai da gaveta? Sabemos muito bem a quem interessa esquecer o PL das 30 horas neste limbo de 18 anos. E, pensem, quem poderia reverter esta situação? ALIADOS! É isso! A ENFERMAGEM precisa de ALIADOS! E quem seriam eles senão nossos iguais, companheiros de profissão, que conhecem bem as dificuldades, os perrengues, e que poderão trazer à luz a qualidade da assistência que prestamos à população, de qualquer classe, cor, sexo ou idade?

Vejam o exemplo do piso salarial em jornada de 30 horas, conquistado graças a muita luta da categoria, aliada à nossa representante deputada na ALERJ, no primeiro semestre de 2018. Agora, dependemos do STF decidir se teremos ou não este direito, uma vez que os donos da saúde privada entraram com uma ação contra nossa vitória. Mas, ainda assim, foi um avanço sem precedentes e uma união histórica da enfermagem no Rio de Janeiro.

Por isso, peço, do alto dos meus 62 anos de idade, 40 de serviço como enfermeira, tenham cuidado ao escolher os seus representantes. Não tenham medo de parecerem corporativos: sejam corporativos. Outras categorias votam em seus colegas de profissão, por que nós não? Por que razão escolheríamos representantes de outras profissões se temos enfermeiros e técnicos de enfermagem concorrendo às vagas públicas para defender as nossas demandas? Com colegas eleitos, fica até mais fácil cobrarmos as promessas de campanha do que de um político estranho e distante da nossa realidade.

Torno a pedir, vote, exerça o seu direito de escolha. Sua arma é o seu voto, não o desperdice: pense em você, na sua família e na coletividade.

Um grande abraço, muita paz e consciência.

Abraços,
Ana Lúcia Telles Fonseca
Presidente do Coren-RJ

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