Fiocruz reforça eficácia de vacinas para evitar mortes e complicações da covid-19 em crianças


23.01.2024

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz – Bahia) divulgou, nesta segunda-feira (22), nota técnica reforçando a eficácia das vacinas para prevenir hospitalizações e mortes por covid-19, além das complicações da doença. A nota enfatiza que as vacinas CoronaVac, do Butantã, e a BNT162b2, da Pfizer, efetividade próxima de 90% contra infecção e, principalmente, contra hospitalização por covid-19. Os cientistas do Projeto VigiVac monitoraram dados de vacinação, como adesão, efetividade e ocorrência de eventos adversos.

A covid-19 foi a principal causa de morte por doença imunoprevenível em menores de 19 anos entre agosto de 2021 e julho de 2022. A taxa de mortalidade pela doença foi de 4,3 mortes por 100 mil habitantes para menores de 1 ano e 0,6 por 100 mil para crianças de 1 a 4 anos. Apesar dessa alta taxa de mortalidade, quase dois anos após o início da vacinação de crianças contra Covid-19, a cobertura vacinal desse imunizante no Brasil ainda encontra-se em números abaixo do esperado, chegando a menos de 25% na faixa etária de 3 a 4 anos de idade com duas doses.

Além de proteger contra doença grave, a vacina também protege contra covid longa, que consiste no prolongamento dos sintomas após a fase aguda da doença e ocorre em até 30% dos casos. A CoronaVac apresentou taxa de 5% para eventos leves, enquanto a Pfizer, os eventos adversos graves foram raramente relatados.

“Vacinar é um ato de amor e proteção. É importante que os profisssionais de Enfermagem se vacinem e esclareçam as famílias sobre os riscos da doença e a importância da preveção, com esquema vacinal completo”, reforça a presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Betânia Santos. Brasil conta com 35 mil salas de vacina coordenadas por enfermeiros e o mais abrangente calendário de vacinas gratuitas entre os países de mais de 100 mil habitantes.

A vacina contra a covid-19 passou a integrar o Programa Nacional de Imunizações (PNI) neste ano. O Ministério da Saúde recomenda a vacinação prioritária de crianças de 6 meses a 5 anos incompletos e dos grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença, incluindo idosos e profissionais de Saúde, gestantes e mulheres no pós-parto, entre outros.

Fonte: Ascom – Cofen, com informações da Fiocruz

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