Greve: Coren-RJ orienta gestores das unidades de saúde municipais a resguardarem as equipes de enfermagem.


26.10.2018

 

Greve: Coren-RJ orienta gestores das unidades de saúde municipais a resguardarem as equipes de enfermagem.

O Coren-RJ vem acompanhando com muita atenção a situação dos funcionários da Enfermagem, categoria que representa, do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla (Hospital de Acari) e de outras unidades municipais, cujos funcionários não vêm recebendo seus salários há dois meses.

Representantes do Coren-RJ já vem há dias ouvindo as denúncias dos funcionários. Também foram realizados encontros com gestores, com o objetivo de orientá-los a resguardar a equipe, assegurando que, durante este período crucial, sejam respeitados os direitos dos trabalhadores da enfermagem.

A vice-presidente do Coren-RJ, enfermeira Ana Teresa Ferreira de Souza e a segunda-tesoureira da autarquia, a técnica de enfermagem Eliane Soares de Araújo, reuniram-se ontem (26/10) com direção e chefias do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla para norteá-los sobre como proceder o contingenciamento, junto às escalas de pessoal organizadas pelos comandos de greve, quando haverá maior déficit, de forma assegurar o exercício ético e legal da enfermagem na assistência à população. As conselheiras também conversaram com os comandos sindicais, que decidiram em assembleia pela greve da categoria – segundo os sindicatos SindEnfRJ e SATEMRJ, a partir deste sábado, 27/10 (enfermeiros), e segunda-feira, 29/10 (técnicos e auxiliares de enfermagem).

“É papel do Coren-RJ interferir neste momento crítico, especialmente alertando aos gestores que abram o diálogo com suas equipes, se aproximem dos trabalhadores e os ouçam. Que sejam evitadas as advertências e qualquer forma de punição dos profissionais, que não têm culpa e são vítimas deste desgoverno. E não podem pagar mais do que já estão pagando, ao trabalharem sem os recursos a que têm direito”, afirmou a vice-presidente do Coren-RJ, Ana Teresa.

O Coren-RJ continuará acompanhando e interagindo, sempre em busca de soluções legais que amenizem este momento tão sofrido que atinge a classe e também a população. Que seja estabelecida a gestão pautada na ética e na legalidade, com um olhar de empatia e respeito para com os trabalhadores, mas que não deixe a população usuária sem assistência.

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